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Reverb
O ser humano no centro

Em 2008, já exausta de passar por ambientes tóxicos e vivenciar dois burnouts, iniciei minha jornada em entender como equilibrar modelos de negócios lucrativos, colocando colaboradores no centro. Partindo de pesquisas com diferentes perfis, fui capaz de traçar personas para cada stakeholder, estudar o mercado, modelar o negócio e colocar em teste, focando primeiramente, na qualidade de vida e desenvolvimento da minha equipe para garantir uma entrega excelente para os clientes. Acredito que CX e EX andem lado a lado na construção de reputação de uma marca, mas, mesmo antes de existir a entrega para os clientes, precisamos olhar para a essência do negócio e como ela se expande pelos colaboradores, pois são eles que garantirão produtos e serviços com os mesmos valores. A agência começou como um coletivo especializado no mercado de apresentações e já no quarto mês de existência precisou realizar contratações tanto em modelo CLT, quanto PJ.

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Ajustes de negócio (desafio 1):

Com pouco mais um ano de existência percebi que os clientes procuravam a agência trazendo como necessidade primária uma apresentação institucional, mas durante o processo imersivo era comum diagnosticar que muitas vezes precisavam desde o branding até as ativações de marcas.

Processo:

Voltei para a fase de pesquisas com usuários (clientes) e com profissionais do mercado (colaboradores já contratados e freelancers) para cocriar o que ofereceríamos e como seriam construídas as jornadas para clientes e colaboradores.

Solução:

Ampliação do negócio com mudança de posicionamento para a oferta de serviços. O modelo operacional da agência foi todo redesenhado para comportar um novo fluxo, sem alterar o propósito. Novos sócios entraram no negócio. Novos colaboradores foram contratados e treinados. Os treinamentos também foram revisados para se adequarem aos novos processos.

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Revendo o modelo (desafio 2):

Em 2013, com o break even ultrapassado desde 2010, entendeu-se que a estrutura física da agência não era mais necessária e gerava gastos que poderiam ser transformados em melhorias para as pessoas que trabalhavam na organização.

Processo:

Envolvi todos os colaboradores da agência e sócios. Abri toda a estratégia e gestão financeira da agência para os colaboradores e propus desenharmos em conjunto a melhor forma de realizarmos uma transição, para além da eliminação da estrutura física.

Solução:

Desenhei novos processos para operação remota, mas iniciei um trabalho forte de mentoria para diagnosticar desejos das pessoas com relação ao futuro e direcioná-las melhor. Parte dos recursos economizados com a eliminação da estrutura física serviram para viabilização de “sonhos” das pessoas, fossem por cursos, viagens ou em mudança de carreira. Fui responsável pelo processo de desligamento com recolocação em outras agências dos colaboradores que não queriam deixar as carreiras que estavam trilhando. Conjuntamente, decidiu-se pela finalização das operações presenciais da agência para criação de um hub, reunindo profissionais somente por projetos remotos e pontuais

Responsabilidades entre 2008 e 2013:

Diretorias: Operações, Gente & Gestão, Criação

  1. Construção do EVP;

  2. Desenho da jornada dos colaboradores: do onboarding ao offboarding;

  3. Criação de matriz de competências, gestão de contratações e processos de avaliações, desenvolvimento e reconhecimento;

  4. Pesquisa de clima e adequações rápidas;

  5. Criação de rituais de relacionamento e desenvolvimento “touch” (soft skills) de toda a equipe (feedbacks e feedfowards estruturados, DNA de pessoas, reuniões semanais em equipe para discussão de desenvolvimento individual e coletivo, mentorias individuais, reuniões mensais de alinhamento e transparência sobre o próprio negócio);

  6. Desenho da jornada do cliente e monitoramento de satisfação;

  7. Desenho dos fluxos operacionais;

  8. Desenho dos treinamentos técnicos e de cultura para os profissionais de criação e estratégia;

  9. Aplicação dos treinamentos para equipe interna;

  10. Desenvolvimento e aplicação de treinamento em apresentações e branding para clientes;

  11. Direção criativa de equipe;

  12. Atendimento e gerenciamento de contas em projetos de branding, editorial e live marketing;

  13. Modelagem do negócio;

  14. Escuta ativa de stakeholders e pesquisa de mercado intermitentes.

"Trabalhar na Reverb marcou uma virada profissional na minha vida e o início de uma trajetória no universo do branding e da comunicação corporativa. Foi um lugar de muito aprendizado, onde encontrei gestores muito orientados para o desenvolvimento integral das pessoas, e uma equipe receptiva a trocas. Com diálogo aberto para expor dificuldades e até planos de vida não necessariamente relacionados ao trabalho, eu fui estimulado a ter um entendimento amplo de cada entrega, a dar valor às minhas ideias e a executá-las com autonomia e qualidade. Essa capacidade de entender não só o que deve ser feito, mas como e por que fazê-lo, é algo que ainda me acompanha na minha carreira e que me tornou um profissional mais completo, preparado e confiante nos meus próximos passos. Também é um lugar onde fiz amigos para toda a vida, com os quais ainda mantenho contato e, ocasionalmente, tenho o prazer de trabalhar novamente".

Louis Vidovix

Consultant, Verbal Identity and Brand Designer

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